
Tempo...
Nunca ouvi os ditames do tempo.. Seu data marcada!?... Data venia!
Convenhamos, o simples pulsar das horas não pode datar um futuro...
Nem em sonho, o vibrar pode falho... Se o sinto.
Nas faces marcadas, nas linhas das mãos...
Um beijo secreto da virgem adulta, da qual o passado não pisou-lhe os pés...
Como datar, então, os passos... Pura ilusão.
Nem o passado da cabeça prêmio, Pala Atenas... Nem Poseidon, com tamanha força e traição... São mais pueris, do que Cronos...
Em palavras vãs... o dito por direito escolhido... Nem o Saber, nem o Mar... Apenas o Tempo.
Publicado no Recanto das Letras da 27/12/2008
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