domingo, 7 de fevereiro de 2010

Riscos...


Corremos... E não chegamos...
Tudo perfeito, diante de um destino que talhava as nossas faces.
Riscamos o solo com lágrimas e risos... Era o nosso precipício.
Amamos, em água corrente... Nunca o líquido passa pelo mesmo duto.
Colher flores... Todos fazem... Por que, então, colher migalhas?
Risco cada laço... Dou voltas em infinito... Jaz o Amor mais bonito?... Ainda não... É cria, ainda.
Aprendemos, com riscos a lápis, que cada letra forma um vácuo... Significado... Esse, entre meias escolhas...Para quem deseja todas.
Alimento-me de mim... Sou sombra que tarda a partir... Sou a luz, do rosto que desejas... Ainda há rabiscos, debaixo das conchas.
O mar envolveu-me sem cuidados... Ainda pasmo!
Solidificar a água morna... Amar, com verdade...
Disso tudo, guardo os retratos nas gavetas...
Tenho pouco tempo, nessa estrada.

22:15