Medidas são ramos... Alguns ditos e alguns planos.
Perco-me, nas artimanhas de um destino que brinca comigo.
Verdes lábios... Amadurecidos sentidos.
Os dias passam... E passarão muito rápido.
Conforta-me a morte... Contemplada pela razão de existir.
O corpo inverga... As folhas caem... Foi-se mais uma tarde da minha vida.
A chuva ensina-me que chorar faz parte... O sol anuncia que o olhar descansou... Sou?
Todas as palavras ditas... Cada qual esperada pelos ouvidos alados. Depois disso, a encruzilhada... Depois do colhido, mais nenhum passo.
Abertas todas as minhas defesas,descubro-me só... Construo, em sonhos... Planto em medidas exatas algumas tardes que me restarão.
A chuva cai de contente... Resta-me sorrir, então.
quinta-feira, 15 de julho de 2010
sábado, 10 de julho de 2010
Não tarda...
Não tarda...
Os verdes olhos da mata... Da cachoeira esquecida, em cataratas.
Olhai os verdes sinos... As voltas que dei, enquanto permearam o próprio cíclo... Umbigo.
Morreram as flores da janela... Não reguei os sorrisos que me rodeiam... Fui fina camada.
Agora, em morte escolhida, observo o pó que deixei na estrada que escorre em meu corpo.
Mais nenhuma parada... Apenas um ponto de início... O recomeçar da onde fui estagnada.
Despi-me de mim... Apresentei-me em moldes irreais... Real escolha de ser o ser que representa.
Não tarda os olhos se fecharem... Não fito mais aquilo que me é proibido. Só, eu fico.
Que seja eterno o mundo que criei... Os versos que fiz... As ilusões que desenhei.
Não há escolhas... Nem nos atos que afloram.
Planto minha vida numa balsa desavisada...
Lá vem o trem... De uma história, em desespero, contada.
01:23
Os verdes olhos da mata... Da cachoeira esquecida, em cataratas.
Olhai os verdes sinos... As voltas que dei, enquanto permearam o próprio cíclo... Umbigo.
Morreram as flores da janela... Não reguei os sorrisos que me rodeiam... Fui fina camada.
Agora, em morte escolhida, observo o pó que deixei na estrada que escorre em meu corpo.
Mais nenhuma parada... Apenas um ponto de início... O recomeçar da onde fui estagnada.
Despi-me de mim... Apresentei-me em moldes irreais... Real escolha de ser o ser que representa.
Não tarda os olhos se fecharem... Não fito mais aquilo que me é proibido. Só, eu fico.
Que seja eterno o mundo que criei... Os versos que fiz... As ilusões que desenhei.
Não há escolhas... Nem nos atos que afloram.
Planto minha vida numa balsa desavisada...
Lá vem o trem... De uma história, em desespero, contada.
01:23
Lágrimas
Quem entende?... Ninguém...
Nem as gotas que rodeam a face... Lágrimas desgarradas... Multifacetas.
Mergulhos, no que desconheces... No que não olhas, apenas vês.
Vez e outra... Outras voltas. Baixos sentidos... Medos.
Magia e sofrimento... Um AMOR rarefeito.
Penso que farpas corroem meu triste corpo... Movimento-me, por entre as sombras que escondem o brilho dos meus olhos...
Ah! Quanta loucura se faz em nome do amor... Paixões que o ser humano inventa.
Maravilhas... Pessegueiros... Flores e Lágrimas.
Sementes que não germinam a tempo...
Nem as gotas que rodeam a face... Lágrimas desgarradas... Multifacetas.
Mergulhos, no que desconheces... No que não olhas, apenas vês.
Vez e outra... Outras voltas. Baixos sentidos... Medos.
Magia e sofrimento... Um AMOR rarefeito.
Penso que farpas corroem meu triste corpo... Movimento-me, por entre as sombras que escondem o brilho dos meus olhos...
Ah! Quanta loucura se faz em nome do amor... Paixões que o ser humano inventa.
Maravilhas... Pessegueiros... Flores e Lágrimas.
Sementes que não germinam a tempo...
sábado, 3 de julho de 2010
A cada dia...
A cada dia...
Passa lento... Passaraio de brincadeiras... Arcos.
Vejo a estrada e me calo... Calos nos pés da espera... Cansaço.
Olho a face que me acaricia... Perco-me, em escudos que crio... Aventuro-me em águas jogadas... Translúcidas imagens criadas.
As mãos aproximam-se... Desconhecidos sentidos... Já não sinto. Amarga a boca, com palavras que não escuto mais. Mas, perco-me na doçura que é entregue sem cobrar nada em troca.
Não moro mais em mim, nessas horas.
Ouvi o chamado da esquina... Disse-me "dobra"... Segurei os pés no chão... Não encontraria a certeza, apenas indecisão.
Morri, ontem... Ninguém avisou.
Hoje, sustento-me de sonhos... Agarro-me aos joelhos, novamente... Uterino controle. Margens para definirem os estudos cíclicos... Palavra rouca... Manca.
E... Surrupio a verdade... Esmagamos cada linha e dizemos "sim" à loucura.
Passa lento... Passaraio de brincadeiras... Arcos.
Vejo a estrada e me calo... Calos nos pés da espera... Cansaço.
Olho a face que me acaricia... Perco-me, em escudos que crio... Aventuro-me em águas jogadas... Translúcidas imagens criadas.
As mãos aproximam-se... Desconhecidos sentidos... Já não sinto. Amarga a boca, com palavras que não escuto mais. Mas, perco-me na doçura que é entregue sem cobrar nada em troca.
Não moro mais em mim, nessas horas.
Ouvi o chamado da esquina... Disse-me "dobra"... Segurei os pés no chão... Não encontraria a certeza, apenas indecisão.
Morri, ontem... Ninguém avisou.
Hoje, sustento-me de sonhos... Agarro-me aos joelhos, novamente... Uterino controle. Margens para definirem os estudos cíclicos... Palavra rouca... Manca.
E... Surrupio a verdade... Esmagamos cada linha e dizemos "sim" à loucura.
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