sexta-feira, 25 de junho de 2010

O sonho...

O sonho

O sonho não pode ser denso... Então, perde-se no ar, no primeiro acordar.
Sei das linhas das mãos... Crio as minhas próprias danças... Sou assim, desde criança.
Saboreio apenas o que a mim é direcionado... Sem cuidados, fluo como a neblina fina sob teus olhos.
Tenho medo de quem não sabe sonhar... Das ilusões que matam a essência da alma... Das falsas modéstias.
Sob o vulto de uma história, posso dizer o que sinto de fato... Posso mover o mundo, se percebo o retorno certo.
Corro pelos campos... Sou vento forte... Laço, apenas o que deixo... Escolhidos mimos... Voltas e saídas, dentro de mim.
Um dia, encontro o que procuro... Pode estar na primeira esquina... Mas, eu mal vejo os meus próprios calcanhares...Vivo em vão... Frestas que aparecem e somem na escuridão.

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