domingo, 9 de maio de 2010

Teatro

Teatro...

Lançadas as cortinas...Abrem-se as portas... As janelas... Os sonhos...
Os autores... Os atores... As cenas que serão fagulhas com o tempo...
Nada fica para sempre na memória distorcida...
Seletos, somos...
Guardiões das sementes que cuidamos... As demais coisas, planos.

Vi a luz colorida da fonte... Joguei as moedas da sorte...
Fiz do arco-íris, o pote de ouro... A estrela-guia... A mina d'água...
E, entre ditos e lendas... Um teatro... As máscaras dão-me medo...
Aplaudo as cadeiras ocupadas... mas,...
Sempre olho as cadeiras vazias... Elas relembram ao ator os dias sem público... Os dias de solidão.

Vozes graves... Altas... Em bom tom...
Caras amareladas... Feito o antigo papel de pão...
Seres perdidos... Encontram-se... Aproximam-se...
Dão as mãos.
As minhas... São apenas minhas... Escolho o foco e a direção...
Aplausos!!

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