domingo, 11 de abril de 2010

Ainda Assim

Ainda assim

Os versos mais doces...
Ao profundo mar em tons multicores...
Algumas gotas na face que espantam.
As folhas soltas.

E danço, nas cortinas que se dissipam aos goles da minha boca...

Justamente, agora, em que os passos estavam soltos...
A vida entrelaça os sentidos... Volta-se ao ninho...
Vira-se a queda d'água... Ainda assim, mergulho em mim...

E, danço, nas entrelinhas de um papel sorrateiro aos olhos...

Cais... Em espera que nunca chega...
O saber que o ocorrido se foi em ditos.
Cais... De Neruda... Afundar... "em fosso do silêncio"
O beijo mais profundo.

E... Amo-te... Em salvaguarda.
Firo apenas a garganta desgarrada.



20:52

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