sexta-feira, 16 de abril de 2010

Sorrio de mim...



Sorrio de mim...

Estive pelas frestas...
Suei em versos o amor infinito... Fui algum dito.
Misturei-me entre o sonho e a realidade... Tive pressa...
E... As dores que marcaram o peito... Não foram escutadas de fato... Um retrado, emoldurado pelos laços.
Ainda me perco nos olhos que não entendo... Sorrio de mim... Por entregar-me tanto aos sonhos.
Ainda digo... Ainda amo... E os planos?... Desses, tenho de ter distância.
Os meus passos são largos... Gosto das atitudes que definam... Mesmo que mudem.
Não aprendi a esperar... Canso... Atrapalho-me, porque as mãos não sabem digitar no vácuo...
Meus versos... Minhas vontades... Minhas algemas...
Ouvirei o pássaro... Plantarei alguns galhos... E, perdida fico, nas folhas que caem.
Ainda não sei... Preciso morrer, para aprender a não ser eu.

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