sexta-feira, 16 de abril de 2010

Romântica

Pensei que as flores contornariam a pele...
Andei pelos frascos mais seletos... Ouvi o chamado da lua... Tua!
O passado que se recorda... As folhagens que caem na calçada... Um jeito de olhar o mundo.
Quando as pétalas desfolharam a alma... Olhei... E vi o céu...
O corpo em dança... A face sorrindo à toa... E o mundo um grande carrossel... Criança.
Via-se o dedilhar da canção... As batidas do coração... E o andar de mãos dadas.
O colo pede o sufoco... E apenas o adorno escolhido.
A joia mais rara... A vontade mais seleta...
E dizem que o mundo não gira. Onde me lanço, então?... Rios... Ruas... Ou tuas mãos.
Ainda encontro, não há mais saída... As vestes que tombam... O olhar mais seguro... As atitudes que me guardarão...
Uma caixa de lembranças... Meu sorriso... Minhas sílabas, estampadas no que digo...
Que seja falho esse romantismo... Falhadas rotas... Morcego perdido... Guardo-o comigo.

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