terça-feira, 27 de abril de 2010

Mãos


Mãos
Eu estiquei a mão... mas, não encontrei a tua...
Guardei-a, próxima à boca, numa tentativa de manter o controle das lágrimas...do sorriso...
Eram caminhos... Foram-se as esquinas... A poesia brinda o futuro que se espalha.
As palavras que Precisam ser ditas... As ações que devem ser medidas...
O espelhar nas próprias falhas... E modificá-las, antes que seja tarde.
Olhar em volta... E perceber que o olhar do outro já desvia.
O descobrir... Cobrir os dias... Com outros momentos... Com outras vias.
Surrupiei das folhas que vi... Que o lapidar só serve para o lado da lâmina...
Ficarei em concha... Guardada para outra ventania...

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